terça-feira, 8 de dezembro de 2009

#5

"Karen não conseguia achar nenhuma resposta. Tudo o que sabia agora era que nunca mais sentiria os braços de Shane em volta dela, nunca mais acordaria ao lado dele na cama e nem sentiria nos lábios seus beijos. Nunca mais ririam juntos, nem compartilhariam momentos de felicidade ou um momento de tristeza. Eles nunca mais poderiam fazer todas aquelas coisas que haviam planejado para depois do casamento, como visitar Las Vegas ou Nova York, como Shane sempre quis, ou Roma e Paris, como queria Karen.
Não haveria casamento, nem nova vida juntos, nem nada. Nada.
Ele se foi."

Trecho do Livro: "Preciso Te Contar Uma Coisa", de Melissa Hill.


t r i s t e z i n h a ... =/

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Maneira de Amar


O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.
Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida.
O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma, e mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.
Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "Você o tratava mal, agora está arrependido?" "Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava".
(Carlos Drummond de Andrade)

domingo, 7 de junho de 2009

Renata Mattos por... Renata Mattos =]

Eu nunca como assim que acordo. Gosto de andar descalça. Como o cantinho dos dedos e vivo batendo com a mão direita na quina da estante da sala. Gosto de derreter chocolate, de comer leite condensado na lata e enrolar o queijo fatiado da geladeira pra comer. Quando gosto de uma música, a ouço mil vezes, todos os dias, durante 1 mês ou mais. Tenho mania de comer com o prato na mão e querer doce depois do almoço. Gosto de abrir um pacote de biscoito salgado e outro doce e ir comendo um de cada. Sempre enxugo o rosto primeiro quando saio do banho, esqueço dos pés e desenho corações na porta do box quando ele embaça. Sempre vou pra seção de brinquedos nas lojas, odeio comprar roupa, odeio muito mais salto alto, e gosto de meias coloridas (apesar de não ter muitas). Não sei mergulhar sem tampar o nariz com a mão. Tenho rinite, sinusite, miopia. Nunca quebrei nenhum osso. Nunca tive sarampo, catapora, caxumba. Já ralei os dois joelhos de uma vez, em forma de caracol. Usava o socador de alho como microfone e fingia que era uma cantora famosa: meus ursinhos e bonecas eram minha platéia. Já derramei talco no quarto todo da minha vó, pulei muro, raspei a sobrancelha e joguei dinheiro pela janela.

Sou ciumenta, boba, implicante, bagunceira e chorona. Sou legal, amiga, gosto de conversar e sei fazer as pessoas rirem.
Adoro ler, ouvir música. Gosto de dar uma de escritora nas horas vagas. Meu sonho é escrever um livro. Se possível mais de um. Aliás, um dos meus sonhos. Tenho tantos! rs.


E pra finalizar...
Nasci numa terça feira, às 21:16hs, no dia 06 do mês de fevereiro do ano de 1990.

Meu nome: Renata Mattos de Oliveira

Nesse momento, a pessoa mais feliz do mundo! :)

Clem & Joel


Joel: “19 de novembro de 2003. Jantar de novo no Kang’s. Seremos como esses casais dos quais sentimos pena nos restaurantes? Somos os mortos que jantam”?
Não suporto a idéia de pensarem isso de nós.
Clem: Joely?
Joel: Sim, Tangerina?
Clem: Eu sou feia?

- Joel balança a cabeça negativamente –

Clem: Quando criança, eu me achava feia. Não acredito que já estou chorando. Ás vezes acho que as pessoas não entendem a solidão de ser criança. Como se você não fosse importante. Eu tinha oito anos e tinha esses brinquedos. Essas bonecas. A minha preferida era uma boneca feia que eu chamava de Clementine. E eu gritava com ela: “Não pode ser feia! Seja bonita”! Estranho. Como se, caso eu pudesse transformá-la, eu também mudaria, magicamente.
Joel: Você é linda.
Clem: Joely. Nunca me deixe.
Joel: Você é linda.
Eu podia morrer agora, Clem. Eu estou... feliz. Nunca senti isso antes. Estou exatamente... onde queria estar.

[Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças]

Só pq esse é um dos filmes mais perfeitos do mundo e pq me deu vontade de postar uma cena dele...



(Texto postado em 29/09/2007 em outro Blog de minha autoria)