quinta-feira, 27 de maio de 2010

Edward e Carter (retirado do filme 'Antes de Partir')

' Caro Edward: 
Fiquei indeciso nos últimos dias, tentando decidir se deveria ou não escrever isto. No fim, percebi que me arrependeria se não escrevesse, então aqui vai.
Sei que na última vez que nos vimos, não estávamos exatamente batendo nas notas mais doces. Certamente não era daquele jeito que queria que a viagem terminasse. 
Creio que sou o responsável, e por isso, sinto muito. Mas, com toda honestidade, se eu tivesse a chance, faria tudo de novo.
Virgínia disse que deixei um estranho e voltei a ser um marido. Devo isso a você. Não tem como pagar por tudo o que fez por mim. E como prova disso, pedirei que faça mais uma coisa por mim: ache a felicidade na sua vida.
Uma vez, disse que não era qualquer um. E é verdade. Certamente não é qualquer um. Mas todo mundo é qualquer um. 
Meu pastor sempre disse: nossas vidas são correntes fluindo no mesmo rio para que qualquer céu descanse na névoa além das cachoeiras.
Encontre a felicidade na sua vida, Edward.
Meu caro amigo, feche os olhos e deixe a água guiá-lo. '


(Carta de Carter para seu amigo Edward; lida por Edward após Carter falecer)

' Boa tarde.
Meu nome é Edward Cole.
Não sei o que a maioria das pessoas falam nessas ocasiões, porque com toda a sinceridade, tentei evitá-las. A coisa mais simples a se dizer é que o amei e sinto falta dele.
Eu e o Carter vimos o mundo juntos. O que é extraordinário. Em pensar que a três meses atrás éramos estranhos. 
Espero que não soe muito egoísta, mas os últimos meses da sua vida foram os melhores da minha. Ele salvou minha vida. E ele sabia antes que eu.
Estou profundamente orgulhoso que este homem tenha achado seu valor enquanto me conhecia. No final das contas, acho que é certo dizer que trouxemos alegria para a vida um do outro. Então, quando eu for para o meu lugar de descanso e acordar no outro dia, próximo a uma certa parede com uma porta, espero que o Carter esteja lá. Para me assegurar e me mostrar as cordas do outro lado. '

(Palavras ditas por Edward no velório de Carter) 

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O Valor de Uma Dona de Casa

' Um homem chegou em casa, após o trabalho, e encontrou os seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo os pijamas...
Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa. A porta do carro da sua esposa estava aberta, a porta da frente da casa também. O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo. Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça. A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede. Na sala de estar, uma televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer, e o chão estava entulhado de roupas e brinquedos espalhados. Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos, ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão.
Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja. "Será que a minha mulher passou mal?" - pensou. "Será que aconteceu alguma coisa grave?"
Daí, viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro. Lá, encontrou mais brinquedos pelo chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia. A pasta de dentes tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordava água e espuma.
Finalmente, ao entrar no quarto do casal, ele encontrou a mulher, ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista. Ele olhou para ela, completamente confuso e perguntou:
- Que diabos aconteceu aqui em casa? Por que toda esta bagunça?
Ela sorriu e disse:
- Ué... Todos os dias, quando você chega do trabalho, me pergunta "Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa?". Bem... Hoje eu não fiz nada, fofo!! Sentiu a diferença? '



Tanto tempo sem vir aqui (é. tempo é o que não tem me sobrado, ultimamente... -.-'). Enfim, hoje foi mais um dia corrido, mas como não tive nada muito grande para estudar, resolvi postar esse texto que vi em uma revista. É curtinho, mas bem interessante. Adorei! rs.
Boa semana pra todos! ;**

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Por que sou Vasco? :)

Por que o Vasco é a síntese do Brasil;

É o branco e o negro, o suburbano de São Cristóvão, Zona Norte e Baixada, o Playboy da Barra, o português e o nordestino.
Em qualquer lugar do Brasil o Vasco está presente. Tem a história mais bonita de um clube brasileiro, sofreu todos os tipos de preconceito: era o clube dos portugueses, dos negros, dos suburbanos, e superou todas as atitudes excludentes.
Produziu os maiores artilheiros do Brasil: Ademir Menezes, Vavá, Romário, Edmundo e é claro, Roberto Dinamite!
Foi o pioneiro na aceitação de negros e pobres na sua equipe, e se não fosse esta atitude de coragem dos que dirigiam o Vasco, naquela época, com aquela Carta Histórica à AMEA, talvez não teríamos assistido a grandes jogadores oriundos das classes mais pobres da Sociedade Carioca.
O Primeiro clube a montar um grande time no Brasil, o Expresso da Vitória, a ganhar um título internacional, em 1948!
Em qualquer lugar do Brasil o Vasco está presente. Tem a história mais bonita de um clube brasileiro!
O pioneiro desbravador do futebol brasileiro, o time que nunca desiste, o time das vitórias, dos títulos impossíveis, O TIME DA VIRADA, O TIME DO AMOR! – Palmeiras 3 x 4 Vasco, no Palestra Itália – Copa Mercosul 2000.
O Vasco é o time mais fácil de se torcer, não precisa ser abreviado como “mengo”, “nense”, ou “fogo”. O Vasco já nasceu dissílabo e paroxítono. É o time do Carioca que pode arrastar o ‘’S’’ de VaSSSSco, bem devagarzinho para dar aquele swing bem saboroso e único.
Enfim, o Vasco é o verdadeiro time POPULAR, o rival urubu é apenas populista!
Primeiro a construir um grande estádio no Brasil, no qual foi proclamada a CLT, e mais! O Primeiro do Rio a realizar eleições com urnas eletrônicas e criar um grandioso programa de Sócios, com um clube de benefícios.
É por tudo isto que amo esse Clube, que o tenho como uma Paixão!
Sou incondicionalmente Vasco!


* Texto adaptado de Crônica do Jornalista Vascaíno Sergio Cabral